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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

RADIOLOGIA INDUSTRIAL


Mercado de trabalho em alta na área de Radiologia Industrial

Com o descobrimento do pré-sal nas bacias de Santos e em toda costa Brasileira teve um impacto direto no mercado industrial com um grande aumento de serviços gerados pelas obras da Petrobras, dentre esses serviços gerados os ensaios não destrutivos e a fluoroscopia também tiveram um grande aumento, então quem estiver à procura de bons salários e uma carreira promissora a hora é agora de se preparar e se qualificar no segmento desejado dentro da área de radiologia Industrial.
Hoje a Petrobras é umas das maiores empresas que investem em tecnologia no Brasil, e por este motivo sua grande preocupação é a qualificação dos profissionais que atuam diretamente ou indiretamente prestando serviços a empresa, assim as empresas que prestam serviços a Petrobras somente empregam profissionais qualificados e treinados em centros de ensino credenciados, então quem desejar trabalhar na área de Radiologia Industrial deve procurar um centro de ensino credenciado, mas são poucos os centros no Brasil que fazem estes cursos.

PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA


Aprenda a realizar o auto-exame das mamas

mamaÉ constatado que a manifestação do câncer de mama, de uns tempos pra cá, tornou-se cada vez mais frequente na vida da mulher. Para se ter uma idéia, nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMC).
Isso lhe atribui o status de doença que mais causa a morte em mulheres, principalmente em países ocidentais. Portanto, toda mulher deve ficar atenta e conhecer muito bem o que se passa com o seu corpo. Uma das formas de fazê-lo, então, é a realização do auto-exame das mamas.
O auto-exame permite perceber alterações nas mamas. Ao realizar a técnica, deve-se atentar a existência de nódulos, abaulamentos ou retrações da pele e do complexo aréolo-mamilar (bico do seio) ou secreções mamilares existentes.
O auto-exame deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. As mulheres que não menstruam devem fazer o auto-exame no primeiro dia do mês.
É importante ressaltar que a mamografia e o exame clínico das mamas são os únicos meios efetivos de detecção precoce do câncer de mama. A técnica do auto-exame é importante para que a mulher apenas conheça o próprio corpo. Caso desconfie de algo, é fundamental procurar ajuda médica (especificamente falando, o mastologista, que é o médico especialista em mamas).

Como e quando fazer?
nochuveiroExamine suas mamas durante o banho, pois as mãos escorregam mais facilmente sobre a pele molhada. Com a mão aberta, coloque os dedos indicador, médio e anelar sobre a mama e deslize-os suavemente em movimentos circulares por toda a mama. Utilize a mão direita para examinar a mama esquerda e a mão esquerda para examinar a mama direita.



diantespelhoInspecione suas mamas com os braços abaixados ao longo do corpo. Levante os braços, colocando as mãos na cabeça. Observe se ocorre alguma mudança no contorno da pele das mamas ou no bico. Repita a observação, colocando as mãos na cintura e apertando a mama.



deitadaDeite-se de costas sobre um travesseiro ou almofada. Coloque a mão direita atrás da cabeça. Com os dedos da mão esquerda, pressione suavemente a pele da mama direita, com movimentos circulares, como no exame feito no chuveiro. Agora, repita com a mão direita o exame da mama esquerda.



secrecaoFinalmente, esprema o mamilo delicadamente e observe se sai qualquer secreção. A observação de alterações cutâneas ou no bico do seio, de nódulos ou espessamentos e de secreções mamárias não significa necessariamente a existência de câncer, mas deve motivá-la a procurar esclarecimentos com o mastologista.

RADIOPROTEÇÃO


Por que estudar RADIOPROTEÇÃO ?

Proteçao radiologicaDuas perguntas que deveriam ser respondidas sem hesitação por qualquer indivíduo que trabalha com radiação ionizante: “ O que é a Radiação Ionizante? “ e “Como faço para trabalhar em segurança quando utilizo radiação ionizante? “  dificilmente recebem respostas claras quando feitas a trabalhadores da área.
Esta matéria, publicada pela Drª Claudia Braga, responderá estas questões e ainda abordará as áreas de atuação para os profissionais de nível técnico e superior e a visão de futuro para esta área.
O que é a Radiação Ionizante? “ e “Como faço para trabalhar em segurança quando utilizo radiação ionizante? “
Um profissional que não sabe responder a estas perguntas corre sérios riscos no exercício de suas atividades profissionais, e pode por em risco a segurança de outros indivíduos.
A radioproteção é uma área dedicada exclusivamente à proteção dos indivíduos contra possíveis efeitos indesejados provenientes da utilização de radiações ionizantes, seja na área médica ou industrial. A Comissão Internacional de Proteção Radiológica, (International Commission on Radiological Protection -ICRP), fundada em 1928, tem como objetivo principal fornecer um nível apropriado de proteção para o homem sem prejudicar os benefícios provenientes das práticas que utilizam radiação ionizante.
A Proteção Radiológica constitui disciplina básica na formação de técnicos, tecnólogos em radiologia que atuam em áreas como:
- tomografia;
- mamografia;
- densitometria óssea;
- radiologia convencional;
- medicina nuclear;
- radioterapia;
- radiofármacos;
- controle de qualidade em componentes industriais;
- segurança do trabalho;
- responsável por instalação aberta (RIA).
De forma similar à área técnica, do profissional de nível superior, que irá trabalhar com radiação ionizante: Engenheiros; Biomédicos; Físicos; Tecnólogos; Médicos, Enfermeiros, também se exige o conhecimento das normas de Radioproteção. Algumas áreas nas quais estes profissionais de nível superior poderão desempenhar suas funções são:
- Radiologia Médica e Odontológica;
- Medicina Nuclear e Radioterapia;
- Engenharia de Segurança do Trabalho;
- Supervisor de Radioproteção;
- Pesquisador.
A importância de se conhecer as normas e técnicas de radioproteção surge cada vez mais nos trabalhos científicos, como uma preocupação com os pacientes ou com os indivíduos ocupacionalmente expostos. Esses mesmos trabalhos científicos comprovam a existência de uma grande porcentagem de trabalhadores na área de radiologia médica e industrial que não utilizam, corretamente, técnicas de radioproteção no desenvolvimento de suas atividades profissionais.  Esse quadro se agrava quando se verifica que, tanto a área da indústria quanto a área médica investem cada vez mais em equipamentos emissores de radiação ionizante. Para um futuro próximo, se projeta uma grande procura por “bons” profissionais, tanto de nível médio quanto superior, aptos a utilizarem equipamentos emissores de radiação ionizante, dentro das normas de segurança.
O bom desempenho de um profissional que trabalha com radiações ionizantes depende de seu conhecimento na área de radioproteção. Uma das grandes diferenças entre os profissionais que se destacam no mercado de trabalho e aqueles que apenas “trabalham para sobreviver” é a capacidade de cumprir as suas tarefas de forma objetiva e segura. A segurança, na área de radiologia médica ou industrial se obtém pelo conhecimento da própria radiação ionizante.
O Instituto Brasileiro de Radiologia, atento às exigências do mercado de trabalho, oferece o curso de Radioproteção com o objetivo de preencher esta lacuna na formação de diversos profissionais que, mesmo já estando no mercado de trabalho, ainda têm dúvidas quando a estas questões.
A resposta a estas questões compreende o conhecimento:
Þ    da física das radiações ionizantes;
Þ    dos mecanismos de interação da radiação ionizante com a matéria e com a célula;
Þ    dos possíveis efeitos biológicos decorrentes da prática;
Þ    de aspectos práticos na utilização de blindagens;
Þ    de formas de proteção à exposição à radiação; e
Þ    da legislação aplicada à área.
Se você exerce atividades profissionais na área de radiações ionizantes e não sabe responder com clareza estas questões…. pense que talvez esteja na hora de fazer um curso de Radioproteção.

DENSITOMETRIA ÓSSEA


Densitometria Óssea Duvidas

O que é densitometria óssea?
A densitometria óssea é um exame de radiologia que mede, com rapidez e precisão, a densidade dos ossos. O resultado é comparado com padrões para idade e sexo.
É principalmente usada para diagnosticar quadros de osteopenia ou de osteoporose, doenças nas quais a densidade e a quantidade de minerais são baixas, e o risco de fraturas é alto. A osteopenia é uma afecção óssea na qual os ossos perdem estes minerais e têm menor densidade, o que os torna mais frágeis. Quando a perda óssea é grave, a afecção se chama osteoporose.
Os objetivos do exame são: avaliar o grau de osteoporose, indicar a probabilidade de fratura, possibilitar a obtenção da curva de perda óssea através do tempo (quando a avaliação é feita periodicamente), e auxiliar no tratamento médico.
Quem deve fazer o exame?
O exame está indicado em mulheres em fase de pré-menopausa, menopausa, pós-menopausa, em regime de reposição com hormônios estrógenos, e também nos indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, corticosteróides, e medicamentos anticonvulsivantes.
Nas crianças, está indicado quando há necessidade de acompanhamento do desenvolvimento ósseo, em doenças osteometabólicas, e ocasionalmente em regimes dietéticos para emagrecimento.
Que preparo é necessário?
Caso a paciente acredite estar grávida, ela deve notificar seu médico. A rotina diária antes deste teste não precisa ser mudada, seja em relação a alimentos, bebidas ou medicamentos ingeridos, exceto por medicamentos que contenham cálcio. Estes medicamentos devem ser evitados por 24 horas antes do exame de densitometria óssea.
O paciente não deverá ter se submetido a exame de Medicina Nuclear previamente (72 horas) e não deverá ter realizado exame radiológico com uso de contraste (aguardar pelo menos 5 dias).
No dia do teste, o paciente deverá comparecer com roupa sem metais (zíper, botões, broches, etc).
Como é feito o exame?
Atualmente, a técnica padrão para determinar a densidade óssea é chamada densitometria por DEXA (dual-energy X-ray absorptiometry). A densitometria por DEXA é simples e indolor, e leva de dois a quatro minutos para ser realizada. A máquina mede a densidade óssea detectando a extensão na qual os ossos absorvem fótons, que são gerados por níveis baixos de raios X (Fótons são partículas atômicas sem carga).
As medidas da densidade mineral óssea são geralmente reportadas na concentração média de cálcio, nas áreas escaneadas pelo aparelho. A densidade óssea é mais comumente medida no quadril, do que na coluna ou punho.
A densitometria óssea da coluna também pode ser medida, observa-se, entretanto, que a densitometria óssea de coluna em idosos pode ser enganosa, pois pode apresentar valores maiores que os reais, devido à compressão das vértebras por alterações secundárias a quadros de artrite. Por isso, as medidas de densidade podem se apresentar como normais ou elevadas, mas os pacientes podem estar sob risco de fratura.
Resultados do exame:
O exame fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea, da área estudada, em mg/cm2. A osteoporose é diagnosticada quando a densidade óssea cai ao ponto onde fraturas acontecerão com um leve estresse local.
A osteoporose é determinada pela medida da densidade óssea e comparando o resultado com as referências. Deve ser notado que índices baixos de densidade óssea não são muito específicos em determinar o risco de fraturas, sem se considerar outros fatores de risco para ocorrência de fraturas.
Em geral, são seguidos os seguintes passos para determinar a osteoporose:
Densidade mineral óssea (Bone Mineral Density – BMD) é medida geralmente no osso do quadril, usando a densitometria óssea.
As medidas de BMD são dadas em mg/cm2. Esta é a concentração média de mineral ósseo nas áreas escaneadas. Em geral, o osso está normal se os resultados são maiores que 833 mg/cm2. Uma baixa densidade óssea (osteopenia) está em valores entre 648 e 833 mg/cm2. A osteoporose é diagnosticada com resultados abaixo de 648 mg/cm2.
Estas medidas ainda não se correlacionam com o real risco de fratura, devendo também ser estimados os fatores de risco e outras considerações. O próximo passo é comparar a BMD do paciente com a densidade óssea normal, que é definida como a media de BMD em quadris de mulheres caucasianas pré-menopausa.
Devido ao fato das referencias serem baseadas em mulheres caucasianas, elas não necessariamente se aplicam a homens ou a mulheres não caucasianas. Por exemplo, os homens têm um menor risco de fratura no mesmo desvio padrão que mulheres. Pesquisadores estão tentando estabelecer protocolos de risco também para estes grupos.
Existe algum cuidado após o exame?
De um modo geral, as atividades podem ser retomadas imediatamente